A velocidade no treinamento desportivo




Segundo Barbanti (1996), a velocidade é definida como a máxima rapidez de movimentos que pode ser alcançado. (BANGSBO, 1994) afirma ainda que a velocidade no esporte é a capacidade de atingir maior rapidez de reação e de movimento, de acordo com o condicionamento específico, baseada no processo cognitivo, na força máxima de vontade e no bom funcionamento do sistema neuromuscular.

    Segundo Gobbi et al (2005) afirma que o conceito de velocidade em educação física em especial nos esportes está associado ao de velocidade máxima. O investigador afirma ainda que velocidade máxima é o limite superior de velocidade que um indivíduo consegue desenvolver ao realizar uma tarefa motora.

Divisões da velocidade

    A velocidade normalmente é dividida em: velocidade de reação, velocidade máxima de movimentos cíclicos e acíclicos, velocidade de locomoção (máxima) e velocidade de força (MATVEEV, 1991). Sendo que a velocidade de reação é o tempo gasto entre a resposta (movimento) muscular e o estímulo ou sinal recebido pelo organismo (BARBANTI, 1996). Sendo que neste artigo iremos dar ênfase a velocidade de movimentos cíclicos e acíclicos.

    Segundo (GOBBI ET AL, 2005), a velocidade é capacidade de poder correr velozmente e também a capacidade de coordenar os movimentos que podem ser cíclicos e acíclicos.

    Segundo o autor a velocidade de movimentos cíclicos consiste em atos motores os quais obtêm repetições periódicas, sendo que os movimentos se caracterizam por repetirem suas partes as quais deverão apresentar as mesmas fases durante os ciclos, como por exemplo a corrida, a natação, a caminhada.

    O mesmo autor ainda afirma que em relação a velocidade de movimentos acíclicos o mesmo autor afirma que esta consiste em atos motores sem repetições periódicas, pois os movimentos não se repetem em suas partes, pois não apresentam nenhuma repetição de partes de fase no processo de movimento. Esta velocidade segundo o autor esta presente em um lançamento de dardo e saltos exceto a corrida de aproximação, esta presente também no disco, exceto em giros, dentre outros.

A velocidade e sua avaliação

    Segundo Bompa (2002), grande parte da capacidade de velocidade é determinada geneticamente, pois quanto maior for a proporção de fibras de contração rápida em relação às fibras de contração lenta, maior será a capacidade de contração rápida e explosiva do organismo. Porém, apesar da relação da velocidade com a genética, ela não é um fator limitante.

    Schnabel e Thieb (1993) consideram a velocidade uma capacidade de condicionamento fundamental ao desempenho, a fim de que a atividade motora possa se realizar num menor período de tempo em menor ou maior intensidade.

    Segundo Weineck (1991), a velocidade pode ser observada em três elementos: tempo de reação, freqüência de movimento por unidade de tempo e a velocidade com que se percorre uma determinada distância, onde a correlação entre eles determinam a performance de um exercício que requer velocidade.

    Bompa (2002) faz uma abordagem do conceito de velocidade baseada no aspecto coordenativo, onde diz que, crianças e jovens que não desenvolvem sua coordenação de membros superiores terão prejudicado seu desempenho de velocidade de corrida. O desenvolvimento multilateral durante a infância auxiliará no desenvolvimento desta capacidade física.

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