Guia completo sobre o Voleibol







O voleibol , voleibol ou voleibol é uma palavra que vem da palavra Inglês voleibol e é um esporte que envolve um confronto entre duas equipes compostas de 6 jogadores, dispostos em um tribunal e separadas por uma rede. O objetivo é que a bola toque o chão do lado oposto, para ganhar pontos.

O objetivo principal do jogo é que a bola passe pela rede para o lado do time adversário. Esses passes são feitos principalmente com as mãos e os braços, embora outras partes do corpo sejam aceitas de acordo com as regras estabelecidas durante a partida.

Atualmente, o voleibol possui uma série de variedades amplamente praticadas, como vôlei de praia ou de praia, com equipes compostas por dois jogadores; minivoleibol, jogo com rede mais baixa e quadra mais curta; vôlei sentado, praticado por pessoas com deficiência; e o ecuavóley , versão tocada no Equador e na Colômbia.

Tendo em vista as diferentes modalidades, será apresentada uma série de variações quanto às medidas da quadra, número de jogadores e, em certos casos, número de sets por jogo.

Iniciação no Volei - Da escola para o clube, do clube para a seleção

História

Segundo registros históricos, o vôlei foi criado em 1895 por William George Morgan, treinador e diretor do Departamento de Educação Física da Christian Youth Association (popularmente conhecida como YMCA), a fim de criar uma alternativa para aliviar o estresse.

O voleibol surgiu como uma opção entre basquete e tênis. A criação desse esporte também buscou promover a atividade física em diferentes faixas etárias.

Fundamentos do voleibol

Um time que deseja competir em nível internacional precisa dominar um conjunto de seis habilidades básicas, denominadas usualmente sob a rubrica "fundamentos". Elas são: saque, passe, levantamento, ataque, bloqueio e defesa. A cada um destes fundamentos compreende um certo número de habilidades e técnicas que foram introduzidas ao longo da história do voleibol e são hoje consideradas prática comum no esporte.

Saque ou serviço

O saque ou serviço marca o início de uma disputa de pontos no voleibol. Um jogador posta-se atrás da linha de fundo de sua quadra, estende o braço e acerta a bola, de forma a fazê-la atravessar o espaço aéreo acima da rede delimitado pelas antenas e aterrissar na quadra adversária. Seu principal objetivo consiste em dificultar a recepção de seu oponente controlando a aceleração e a trajetória da bola.

Existe a denominada área de saque, que é constituída por duas pequenas linhas nas laterais da quadra, o jogador não pode sacar de fora desse limite.

Um saque que a bola aterrissa diretamente sobre a quadra do adversário sem ser tocada pelo adversário - é denominado em voleibol "ace", assim como em outros esportes tais como o tênis.

No voleibol contemporâneo, foram desenvolvidos muitos tipos diferentes de saques:

• Saque por baixo ou por cima: indica a forma como o saque é realizado, ou seja, se o jogador acerta a bola por baixo, no nível da cintura, ou primeiro lança-a no ar para depois acertá-la acima do nível do ombro. A recepção do saque por baixo é usualmente considerada muito fácil, e por esta razão esta técnica não é mais utilizada em competições de alto nível.

• Jornada nas estrelas: um tipo específico de saque por baixo, em que a bola é acertada de forma a atingir grandes alturas (em torno 25 metros). O aumento no raio da parábola descrito pela trajetória faz com que a bola desça quase em linha reta, e em velocidades da ordem de 70 km/h. Popularizado na década de 1980 pela equipe brasileira, especialmente pelo ex-jogador Bernard Rajzman, ele hoje é considerado ultrapassado, e já não é mais empregado em competições internacionais.

• Saque com efeito: denominado em inglês "spin serve", trata-se de um saque em que a bola ganha velocidade ao longo da trajetória, ao invés de perdê-la, graças a um efeito produzido dobrando-se o pulso no momento do contato.

• Saque flutuante ou saque sem peso: saque em que a bola é tocada apenas de leve no momento de contato, o que faz com que ela perca velocidade repentinamente e sua trajetória se torne imprevisível.

• Viagem ao fundo do mar: saque em que o jogador lança a bola, faz a aproximação em passadas como no momento do ataque, e acerta-a com força em direção à quadra adversária. Supõe-se que este saque já existisse desde a década de 1960, e tenha chegado ao Brasil pelas mãos do jogador Feitosa. De todo modo, ele só se tornou popular a partir da segunda metade dos anos 1980.

• Saque oriental: o jogador posta-se na linha de fundo de perfil para a quadra, lança a bola no ar e acerta-a com um movimento circular do braço oposto. O nome deste saque provém do fato de que seu uso contemporâneo restringe-se a algumas equipes de voleibol feminino da Ásia.

Passe

Também chamado recepção, o passe é o primeiro contato com a bola por parte do time que não está sacando e consiste, em última análise, em tentativa de evitar que a bola toque a sua quadra, o que permitiria que o adversário marcasse um ponto. Além disso, o principal objetivo deste fundamento é controlar a bola de forma a fazê-la chegar rapidamente e em boas condições nas mãos do levantador, para que este seja capaz de preparar uma jogada ofensiva.

O fundamento passe envolve basicamente duas técnicas específicas: a "manchete", em que o jogador empurra a bola com a parte interna dos braços esticados, usualmente com as pernas flexionadas e abaixo da linha da cintura; e o "toque", em que a bola é manipulada com as pontas dos dedos acima da cabeça.

Quando, por uma falha de passe, a bola não permanece na quadra do jogador que está na recepção, mas atravessa por cima da rede em direção à quadra da equipe adversária, diz-se que esta pessoa recebeu uma "bola de graça".

Manchete

É uma técnica de recepção realizada com as mãos unidas e os braços um pouco separados e estendidos, o movimento da manchete tem início nas pernas e é realizado de baixo para cima numa posição mais ou menos cômoda, é importante que a perna seja flexionada na hora do movimento, garantindo maior precisão e comodidade no movimento. Ela é usada em bolas que vem em baixa altura, e que não tem chance de ser devolvida com o toque.

É considerada um dos fundamentos da defesa, sendo o tipo de defesa do saque e de cortadas mais usado no jogo de voleibol. É uma das técnicas essenciais para o líbero mas também é empregada por alguns levantadores para uma melhor colocação da bola para o atacante.

Levantamento

O levantamento é normalmente o segundo contato de um time com a bola. Seu principal objetivo consiste em posicioná-la de forma a permitir uma ação ofensiva por parte da equipe, ou seja, um ataque.
A exemplo do passe, pode-se distinguir o levantamento pela forma como o jogador executa o movimento, ou seja, como "levantamento de toque" e "levantamento de manchete". Como o primeiro usualmente permite um controle maior, o segundo só é utilizado quando o passe está tão baixo que não permite manipular a bola com as pontas dos dedos, ou no voleibol de praia, em que as regras são mais restritas no que diz respeito à infração de "carregar".

Também costuma-se utilizar o termo "levantamento de costas", em referência à situação em que a bola é lançada na direção oposta àquela para a qual o levantador está olhando.

Quando o jogador não levanta a bola para ser atacada por um de seus companheiros de equipe, mas decide lançá-la diretamente em direção à quadra adversária numa tentativa de conquistar o ponto rapidamente, diz-se que esta é uma "bola de segunda".

Ataque

Jogador atacando:

O ataque é, em geral, o terceiro contato de um time com a bola. O objetivo deste fundamento é fazer a bola aterrissar na quadra adversária, conquistando deste modo o ponto em disputa. Para realizar o ataque, o jogador dá uma série de passos contados ("passada"), salta e então projeta seu corpo para a frente, transferindo deste modo seu peso para a bola no momento do contato.

O voleibol contemporâneo envolve diversas técnicas individuais de ataque:

• Ataque do fundo: ataque realizado por um jogador que não se encontra na rede, ou seja, por um jogador que não ocupa as posições 2-4. O atacante não pode pisar na linha de três metros ou na parte frontal da quadra antes de tocar a bola, embora seja permitido que ele aterrisse nesta área após o ataque.

• Diagonal ou Paralela: indica a direção da trajetória da bola no ataque, em relação às linhas laterais da quadra. Uma diagonal de ângulo bastante pronunciado, com a bola aterrissando na zona frontal da quadra adversária, é denominada "diagonal curta".

• Cortada ou Remate: refere-se a um ataque em que a bola é acertada com força, com o objetivo de fazê-la aterrissar o mais rápido possível na quadra adversária. Uma cortada pode atingir velocidades de aproximadamente 200 km/h.

• Largada: refere-se a um ataque em que jogador não acerta a bola com força, mas antes toca-a levemente, procurando direcioná-la para uma região da quadra adversária que não esteja bem coberta pela defesa.

• Explorar o bloqueio: refere-se a um ataque em que o jogador não pretende fazer a bola tocar a quadra adversária, mas antes atingir com ela o bloqueio oponente de modo a que ela, posteriormente, aterrisse em uma área fora de jogo.

• Ataque sem força: o jogador acerta a bola mas reduz a força e conseqüentemente sua aceleração, numa tentativa de confundir a defesa adversária.

• Bola de xeque: refere-se à cortada realizada por um dos jogadores que está na rede quando a equipe recebe uma "bola de graça" (ver passe, acima).

Bloqueio

Bloqueio triplo:

O bloqueio refere-se às ações executadas pelos jogadores que ocupam a parte frontal da quadra (posições 2-3-4) e que têm por objetivo impedir ou dificultar o ataque da equipe adversária. Elas consistem, em geral, em estender os braços acima do nível da rede com o propósito de interceptar a trajetória ou diminuir a velocidade de uma bola que foi cortada pelo oponente.

Denomina-se "bloqueio ofensivo" à situação em que os jogadores têm por objetivo interceptar completamente o ataque, fazendo a bola permanecer na quadra adversária. Para isto, é necessário saltar, estender os braços para dentro do espaço aéreo acima da quadra adversária e manter as mãos viradas em torno de 45-60° em direção ao punho. Um bloqueio ofensivo especialmente bem executado, em que bola é direcionada diretamente para baixo em uma trajetória praticamente ortogonal em relação ao solo, é denominado "toco".

Um bloqueio é chamado, entretanto, "defensivo" se tem por objetivo apenas tocar a bola e deste modo diminuir a sua velocidade, de modo a que ela possa ser melhor defendida pelos jogadores que se situam no fundo da quadra. Para a execução do bloqueio defensivo, o jogador reduz o ângulo de penetração dos braços na quadra adversária, e procura manter as palmas das mãos voltadas em direção à sua própria quadra.

O bloqueio também é classificado, de acordo com o número de jogadores envolvidos, em "simples", "duplo" e "triplo".

Defesa

Defesa:

A defesa consiste em um conjunto de técnicas que têm por objetivo evitar que a bola toque a quadra após o ataque adversário. Além da manchete e do toque, já discutidos nas seções relacionadas ao passe e ao levantamento, algumas das ações específicas que se aplicam a este fundamento são:

• Peixinho: o jogador atira-se no ar, como se estivesse mergulhando, para interceptar uma bola, e termina o movimento sob o próprio abdômen.

• Rolamento: o jogador rola lateralmente sobre o próprio corpo após ter feito contato com a bola. Esta técnica é utilizada, especialmente, para minimizar a possibilidade de contusões após a queda que é resultado da força com que uma bola fora cortada pelo adversário.

• Martelo: o jogador acerta a bola com as duas mãos fechadas sobre si mesmas, como numa oração. Esta técnica é empregada, especialmente, para interceptar a trajetória de bolas que se encontram a uma altura que não permite o emprego da manchete, mas para as quais o uso do toque não é adequado, pois a velocidade é grande demais para a correta manipulação com as pontas dos dedos.

Os sistemas táticos do vôlei

Sistema tático do voleibol 6×0

No sistema 6×0, todos os seis jogadores da equipe realizam as funções de ataque, defesa e levantamento — o levantador será quem ocupar a posição 3. Geralmente, esse esquema tático é utilizado em times de vôlei que estão começando a praticar o esporte. Como todos exercem todas as funções, fica mais fácil identificar quais são as especialidades de cada um.

Sistema tático do voleibol 3×3

No sistema 3×3, as equipes contam tanto com três levantadores quanto com três atacantes, que se posicionam de forma intercalada. O sucesso desse sistema depende de entrosamento entre os jogadores para que as jogadas possam ser realizadas.

Sistema tático do voleibol 4×2

No sistema 4×2, as equipes de vôlei contam com dois levantadores, que ficam posicionados nas diagonais da quadra. Já os outros quatro integrantes da equipe serão atacantes, responsáveis pela pontuação do time.

Nesse sistema, há sempre um levantador na rede, ao lado de dois atacantes.

4×2 com infiltração

Em uma versão mais complexa do sistema 4×2, é usada a infiltração. Nesse caso, o levantador que estiver na rede assumirá a função de atacante, para que o time tenha sempre três opções de ataque na rede.

Há quem defenda que o sistema tático 4×2 com infiltração seja o melhor do vôlei. Mas poucos times conseguem executá-lo com perfeição, já que é preciso ter dois jogadores quem sejam tão bons no levantamento quanto no ataque.

Sistema tático 5×1 do voleibol

Entre todos os sistemas táticos de vôlei, o mais comum é o 5×1. São cinco atacantes e um levantador. Quando o levantador está na rede, a equipe fica com duas opções de ataque. Já se o especialista em levantamento estiver em uma das três posições do fundo de quadra, o time passa a ter três atacantes na rede.

No voleibol atual, a maior parte das equipes consideradas de alto rendimento utilizam o sistema de jogo 5 x 1. Esta proposta de jogo é baseada na formação que conta com apenas um levantador e cinco atacantes. O alto grau de especialização é a principal característica deste sistema, o que proporciona a equipe uma estrutura mais veloz e precisa no desenrolar do jogo, além de um maior sincronismo nas jogadas ofensivas.

Desta forma, as equipes que utilizam este sistema geralmente apresentam uma estrutura em que os atletas são classificados como: um levantador, um atacante oposto, dois atacantes de ponta e dois atacantes centrais.

Principais regras

As regras do voleibol se desenvolveram ao longo da história, tornando o jogo mais dinâmico ou mesmo mais apreciado para o entretenimento. Portanto, há uma série de regras sobre as jogadas e outros aspectos do esporte. Listamos algumas delas a seguir.

  • Cada equipe deve possuir 6 jogadores em quadra;
  • O árbitro é responsável por sortear a equipe que vai realizar o primeiro saque, antes de iniciar o jogo;
  • Enquanto a equipe que realiza o saque continuar marcando pontos favoráveis, o poder de saque continua com ela;
  • Há um movimento de rotação, no sentido horário, do posicionamento de cada jogador na quadra cada vez que a equipe marca um ponto contra o adversário que estiver com o saque;
  • A partir do momento que a bola é enviada do campo adversário, a equipe pode tocar na bola apenas três vezes para enviá-la de volta ao oponente;
  • Um mesmo jogador não pode tocar a bola duas vezes consecutivas;
  • Dois ou três jogadores podem tocar a bola simultaneamente. Nesses casos, é considerado que a bola foi cada duas ou três vezes, respectivamente;
  • Vence um set a equipe que fizer 25 pontos com a diferença mínima de 2 pontos;
  • Em caso de empate antes de atingir o set (24 x 24), o jogo continua até uma das equipes alcançar a diferença de 2 pontos;
  • No caso de partidas compostas por 5 sets, vence quem vencer 3.

Há ainda diversas regras do esporte, incluindo outros aspectos que o envolve, como a quadra e o posicionamento dos jogadores. Algumas delas são informações bastante técnicas, como a medida da quadra e a altura da rede.

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