Propriocepção e Treinamento Funcional






Podemos dizer que os sentidos são classificados em cinco: paladar, tato, olfato, audição e visão. Existem, entretanto, sentidos conhecidos por somáticos, que coletam informações sensoriais (dor, temperatura e posicionamento) e enviam ao sistema nervoso central. Estamos, sim, falando da propriocepção, que é o sentido de posicionamento e envolve aspectos estáticos e dinâmicos. O aspecto estático provê a orientação consciente de uma parte do corpo em relação à outra e o aspecto dinâmico envia ao sistema neuromuscular informações sobre a frequência e a direção dos movimentos.

Apesar de haver várias definições para propriocepção, este termo pode ser resumido como "o sentido das articulações", ou ainda, o processo que permite ao corpo manter estabilidade e orientação enquanto se movimenta. 

Sempre que criamos propositadamente situações de instabilidade trabalhamos os mecanismos proprioceptivos de maneira voluntária (ex: uso do core board, bola suíça, rolo, rubber bands, extensores, pranchas de equilíbrio etc). Por outro lado, em situações dinâmicas onde a integridade de alguma articulação ou ligamento for colocada em risco, o mecanismo proprioceptivo atuará involuntariamente, através de reflexos inconscientes, de maneira a proteger tal articulação de uma eventual lesão (ex: , quando pisamos num buraco , vários músculos se contraem rapidamente, tentando evitar que o tornozelo seja lesionado). 

Uma forma de melhorar a propriocepção é utilizar o Treinamento funcional, que é o programa de exercícios planejado para desafiar, ampliar e melhorar a atuação dos mecanismos proprioceptivos e gerar melhor postura e maior equilíbrio.

Ao contrário dos localizados, os exercícios funcionais solicitam diversos músculos simultaneamente, em cadeias. As sequências incluem exercícios lentos para promover conscientização do movimento e exercícios mais rápidos e bruscos, onde a instabilidade criada externamente provoca respostas inconscientes ou reflexos.

Os melhores programas de musculação e de ginástica de hoje em dia devem incluir o treinamento funcional em seu planejamento. Na musculação, especificamente, já existem linhas de equipamentos (como o Switching) especialmente desenhados para trabalhar os músculos em cadeias - o equipamento não tem banco, o praticante exercita-se em pé e tem um consumo calórico bem grande.

Muitos profissionais já estão utilizando essa característica do Treinamento Funcional  para colocar nos tratamentos de reabilitação. Se você quiser saber mais sobre esse assunto, conheça o Ebook Treino Funcional e Reabilitação. Saiba mais clicando aqui!




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